Foi realizada ontem quarta-feira (02.07), uma reunião no Palácio Paiaguás, envolvendo o vice-governador Otaviano Pivetta e o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, o deputado Nininho e o prefeito de Alta Floresta, Chico Gamba. Em pauta, a definição de prioridades para a travessia urbana da MT-208, rodovia que corta a cidade e serve como eixo de ligação para mais de 20 bairros.
No encontro, Pivetta e Fábio Garcia autorizaram o início dos estudos para viabilizar a pavimentação de cerca de 7 quilômetros de vias paralelas à MT-208. Além disso, foi discutida a implantação de uma trincheira ou viaduto na entrada da cidade, nas proximidades do quartel da Polícia Militar. O projeto será elaborado com urgência.
Segundo Nininho, o vice-governador disse que a obra é prioridade da gestão estadual. “Trata-se de um investimento estratégico, que vai melhorar a mobilidade e oferecer mais segurança a milhares de moradores de Alta Floresta. Vou acompanhar cada etapa e oferecer o suporte necessário ao prefeito Chico Gamba”, afirma o deputado.
DEMANDA CRESCENTE
A intervenção na MT-208 atende a uma demanda crescente por infraestrutura urbana. Conforme dados do IBGE, Alta Floresta possui hoje 61,3 mil habitantes. Destes, cerca de 15 mil residem do outro lado da rodovia, em bairros como Primavera, Universitário, Panorama e Renascer.
Só os novos loteamentos, entre os já implantados e os com previsão de lançamento, somam mais de 10 mil lotes. Em muitos desses casos, segundo o prefeito Chico Gamba, a MT-208 é o único acesso viário para essa região da cidade. A construção de uma nova passagem é vista como essencial para facilitar o deslocamento de pedestres e veículos.
No trecho existem vários empreendimentos já consolidados, além de escolas e unidades de saúde, que reforçam o fluxo na região. “É uma área que cresce de forma acelerada e exige soluções de trânsito mais modernas. O atual acesso é limitado, com registro de congestionamentos e acidentes”, observa Chico Gamba.
A travessia urbana da MT-208 também é utilizada por veículos que seguem em direção a municípios como Paranaíta, Nova Monte Verde, Nova Bandeirantes e Apiacás. Esse trecho da rodovia concentra um fluxo crescente de caminhões, ônibus e veículos leves, o que agrava os gargalos no perímetro urbano de Alta Floresta.