domingo, 19 maio, 2024
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Presidente do Cipem visita Simenorte e se reúne com diretores e associados

O presidente do CipemCentro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso – Rafael José Mason, esteve visitando o Sindicato dos Madeireiros do Extremo Norte de Mato Grosso- Simenorte, na quarta-feira, 16, na sede do Simenorte, ele esteve reunido com associados e diretores do Sindicato.

O objetivo da visita foi trazer informações para as bases sobre as ações que o CIPEM vem desenvolvendo para atender as demandas do setor. “Estamos realizando uma caravana em todos os 8 sindicatos que compõem o setor madeireiro, para mostrar para os associados o que realizamos durantes este período de pandemia para atender o setor, informar o que está vindo a partir de agora e também ouvir os empresários, saber quais as demandas e o que eles precisam”, disse Rafael.

Ele explicou sobre a medida 411, que altera o Conama e que irá ajudar o setor com relação a rastreabilidade dos produtos e nomenclatura da cadeia de custódia, que num prazo de um ano está prevista para entrar em vigor. E também o Sinaflor [Sistema Nacional de Controle da Origem dos Produtos Florestais].

Para o presidente do Simenorte, Edinei Blasius, a visita do presidente do Cipem é importante para os Sindicatos. De acordo com ele, são os sindicatos que recebem as demandas dos associados e as encaminham para o CIPEM para a busca de soluções. 
“São as alterações na legislação para melhorar o trabalho no setor, ações políticas, a nomenclatura 411, que é extremamente importante e que vai eliminar as situações de quando a empresa faz uma carga, não vai mais especificar a qualidade e quantidade de cada tipo de madeira. Apenas informar a quantidade de madeira que está sendo transportada.

Conforme Edinei, a especificação gera muito conflito e erros e muitas cargas de madeiras são apreendidas de forma errônea. “Esta mudança é uma conquista importante, porque iremos informar quantos metros de madeira tem a carga, o fiscal confere e libera. Muitos empresários perdem cargas de madeira, porque na hora de digitar, o técnico troca o nome da espécie.  E mesmo a madeira sendo legal, vindo de planos de manejos, acaba se perdendo a carga”, observa o presidente do Simenorte.
Outra observação do presidente do Cipem, Rafael Mason, é que Mato Grosso tem hoje 3.7 milhões de florestas de manejos, somente em áreas privadas. “A Nossa meta é chegar a 2030 com 6 milhões de hectares. E este é o trabalho que estamos desenvolvendo no Cipem, junto com o Simenorte e com os demais sindicatos associados, para o fortalecimento do setor e da cadeia produtiva, sem esquecer a parte social e a geração de empregos”, disse.

O presidente do Cipem frisa a importância da parceria com o Simenorte. “Esta parceria é importante porque aqui é uma região importante e um polo forte da indústria florestal de Mato Grosso. O setor de base florestal gera mais de 90 mil empregos diretos e isto gera renda e imposto, colaborando com o desenvolvimento do Estado”, disse.

Na opinião de Rafael, o setor madeireiro está se reabilitando das perdas ocasionadas com a pandemia e inicia uma fase muito positiva. “O prejuízo foi grande na fase de redução de trabalho foi um grande impacto, em torno de 50%, com fechamentos de mercados que deixaram de comprar. Mas agora estamos animados com a retomada e acreditamos que nos próximos 6 meses, teremos um aumento de 30% na demanda de nossos produtos para o mercado”, explica.

As novas diretrizes para fazer o setor de base florestal avançar, segundo Rafael, são investimento na divulgação dos planos de manejos para mostrá-los para a sociedade, mais investimentos em feiras para mostrar os produtos para novos mercados. “O setor não é vilão do desmatamento. Pelo contrário, somos os guardiões da floresta, porque o manejo florestal é a única forma de mantermos a sustentabilidade na floresta amazônica e preservar a floresta para as futuras gerações”, disse.

Demandas – Conforme Edinei Blasius, uma das demandas do Simenorte para o Cipem é buscar a viabilidade de novas espécies comerciais. “Temos um número muito grande de espécies que tem valor comercial baixo e é preciso gerar mercado para esta mercadoria. São espécies poucas conhecidas, mas que tem potencial desde que seja empregado tecnologias. Já enviamos algumas destas espécies para estudos científicos e técnicos da madeira colada, como morcegueira e barjão. São espécies que tem valor comercial e que viabilizaria muitas áreas de manejos florestal na região”, disse Ednei.    
“O grande gargalo do setor é a má interpretação da Legislação, que resulta em apreensão de cargas de forma errônea pelo Indea, abordagem erradas da Policia Rodoviária Federal e roteiros. E estas são as demandas que estamos passando hoje para o Cipem”, finaliza. 

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