Existem inúmeras doenças que afetam tanto seres humanos como os seus animais de estimação . Entre elas está a epilepsia, uma doença neurológica caracterizada por crises convulsivas recidivantes (que são recorrentes), com ou sem perda de consciência.
A epilepsia pode ser idiopática, ou seja: o animal pode ter crises convulsivas sem uma lesão estrutural identificada. Acredita-se que a doença possa ter origem genética – por isso não é recomendado que se cruzem animais com os sintomas da doença. A doença também pode ser adquirida por fatores externos, como agressão cerebral prévia infecciosa, inflamatória, metabólica, neoplástica, tóxica ou traumática.
Entre os fatores mais comuns para o desenvolvimento da epilepsia em cães estão:
Fator hereditário: uma das causas mais comuns e que pode aparecer até os cinco anos de vida.
Infecção e tumores: atenção redobrada se o pet já teve doença causada por vírus, bactéria, fungo, protozoário ou tumores que atacaram o sistema nervoso.
Problemas cardíacos: problemas vasculares podem desencadear uma crise convulsiva nos peludos.
Acidentes como atropelamentos, quedas bruscas ou de grandes alturas que causam traumas no sistema nervoso.
A epilepsia pode vir de diversos fatores, como quedas bruscas e de grandes alturas
Um dos fatores para identificar se o seu cachorro pode ter uma crise é observando o comportamento do pet. A médica veterinária Raquel Sillas explica que o animal pode apresentar alterações comportamentais, como se esconder, ficar seguindo o tutor, ganir ou parecer inquieto e assustado.
Em caso de crise, a veterinária explica que, ao contrário do que se faz com seres humanos, não se deve puxar a língua do animal e nem colocar a mão na boca. Devido aos movimentos involuntários, o cachorro pode acabar mordendo a língua ou a mão do tutor, causando ferimentos sérios para ambos. O recomendado é colocar uma almofada ou travesseiro sob a cabeça do pet, para evitar que ele fique se batendo no chão.