Com liminar deferida pela Justiça na terça-feira (5), após ação da Defensoria Pública, uma menina de apenas 1 anos e 5 meses, conseguiu ser transferida para realizar tratamento neurológico, a menor apresentava risco de morte.
Ela estava internada no Hospital Regional de Alta Floresta desde o último sábado (2), com diagnóstico de encefalite viral e risco de morte, segundo laudo médico.
Depois de dias de espera, no último dia 13, a criança foi transferida para o Hospital Regional de Cáceres.
Procurada pela família, que reside no bairro Boa Esperança, no dia 4, a defensora pública Letícia Gibbon imediatamente ingressou com um pedido de tutela de urgência, solicitando que o Estado efetuasse a transferência da bebê via UTI aérea para realizar o tratamento do processo toxi-infeccioso do cérebro ou da medula espinhal, assim como suporte em leito de UTI pediátrica, mesmo que em outro estado ou na rede particular, além de arcar com os demais custos do tratamento.
No dia 5, o juiz Alexandre Sócrates Mendes deferiu o pedido, determinando que a transferência ocorresse no prazo de 24 horas, entretanto, a liminar foi cumprida somente no dia 13.
De acordo com o laudo médico, a menina deu entrada no Hospital Regional de Alta Floresta no dia 2 de julho, levada pelo Corpo de Bombeiros, devido ao quadro de vômitos, irritabilidade, sonolência e astenia – sensação de fraqueza e falta de energia generalizada.
Após avaliação de um neurocirurgião, com vômitos incessantes por cerca de 48 horas e agravamento progressivo, sem melhora clínica, e uma lesão no lado esquerdo do tronco encefálico, com risco de parada cardiorrespiratória e óbito, foi indicada a transferência com urgência para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica, já que não há neuropediatria ou neurocirurgia pediátrica na região de Alta Floresta com capacidade para resolver o caso.
*com informações da Assessoria.
