Jonas Ferreira Campos, 48 anos, sofreu um acidente no dia 27 de fevereiro deste ano, quando acabou colidindo a moto que conduzia, uma conduzia YBR, contra um HB-20, na avenida Ariosto da Riva, próximo ao Quartel da PM.
Além de Jonas estava na sua moto a namorada Carol Fonseca, de 51 anos, que morreu na hora.
Jonas sofreu múltiplas fraturas, perdendo inclusive uma das pernas, quebrando braço e bacia.
Jonas desde então aguarda por uma nova cirurgia, considerada pelos familiares como de urgência, pois estaria com o local da amputação da perna apresentando complicações. Pois o não fechamento do coto, aumenta o risco de infecções e risco à vida do paciente.
Mas, apesar de ação judicial movida pela Defensoria Pública de Alta Floresta, o pedido de liminar para que ele fosse submetido a cirurgia foi negado, tanto em Alta Floresta, como em Cuiabá.
Preocupados com o estado de saúde de Jonas, familiares entraram em contato com o Notícia Exata, relatando a situação.
“Para nós não importa onde vai fazer a cirurgia. O importante é fazer. No hospital foi informado que pode ser transferido para Cuiabá e também pode fazer em hospital particular de Alta Floresta (nesse caso o SUS precisa pagar). É muito ruim ficar na incerteza sem definição. Queremos que definam o que será feito, onde e quando. Sobre o risco de sepse, é por conta do corte, não é possível controlar o organismo dele, pode dormir bem hoje e acordar com infecção amanhã. Por isso precisamos de uma decisão favorável à cirurgia, deixando claro onde e quando será feita. Na última infecção que teve, ele perdeu a audição e também ficou desorientado”, disse a irmã de Jonas.
Nossa reportagem entrou em contato com a Defensoria Pública em Alta Floresta, para saber se há alguma possibilidade de Jonas ser submetido a cirurgia e o porquê da demora.
Conforme a Defensoria Pública houve nova manifestação no processo e é aguardado agora um posicionamento da justiça.
Enquanto isso a família segue aflita com o quadro clínico de Jonas.
