Uma servidora da saúde municipal de Carlinda (30 quilometros de Alta Floresta), foi inicialmente afastada do cargo que ocupava após uma denúncia de que teria vacinado duas pessoas contra a COVID-19, que não se enquadravam em grupos prioritários.
A situação se transformou em Processo Administrativo Disciplinar. O caso foi noticiado ontem, terça-feira (16), no programa Balanço Geral da TV Nativa de Alta Floresta.
Além de afastar a servidora e abrir o processo administrativo, a prefeita de Carlinda, Carmen Martines, também encaminhou ofício ao promotor de justiça em Alta Floresta, Luciano Martins, comunicando sobre os fatos.
A denúncia anônima realizada no último domingo (14) a prefeita municipal, foi de que a servidora que é efetiva, teria vacinado duas pessoas que no momento não se enquadravam em grupos prioritários.
Conforme a prefeita de Carlinda, a servidora foi questionada sobre o ocorrido e confirmou que realmente houve a vacinação destas duas pessoas.
“Imediatamente eu abri um procedimento para apurar os fatos, afastei servidora no momento e também enviei ao ministério público a denúncia. Na segunda-feira, pedi para fazer uma portaria lotando a servidora em sua área de trabalho”, disse a prefeita.
A chefe do executivo reforçou que a vacinação tem que seguir os planos nacional, estadual e também municipal.
“A gente não pode fazer nada que não seja dentro daquilo que é determinado pelos órgãos superiores e também pelo município”, acrescentou.
A prefeita lamenta que não houve a destinação de vacinas para imunizar todos acima de 60 anos, obrigando assim gestores e profissionais a ter que escolher quem será atendido no momento.
“Infelizmente ocorreu este fato em nosso município, mas a gente já tomou todas as providências, para que possa ser solucionado. Eu espero que ela não seja afetada, porque ela não fez por maldade, no meu ponto de vista como cidadã, foi talvez em um momento de não ter observado a idade, enfim, espero que não afete o concurso dela, ela é uma profissional”, acrescentou a prefeita.
Outro lado
Conforme a reportagem exibida na TV Nativa, por orientação, a servidora não quis se pronunciar no momento.
*com informações de Fabrício Nunes/TV Nativa
