sábado, 4 maio, 2024
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Pecuaristas se preparam para 2ª etapa de vacinação contra brucelose

Pecuaristas de Mato Grosso têm se preparado para protegerem bovinos e bubalinos contra a brucelose – na segunda etapa de vacinação que começou em julho. Os treinamentos para os vacinadores estão sendo retomados aos poucos, após suspensão devido à pandemia da Covid-19.

A execução destes visa cumprir a exigência dos órgãos regulamentadores quanto a capacitação dos agentes que devem fazer reciclagem do conhecimento a cada dois anos.

Segundo o instrutor credenciado junto ao Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT), o médico veterinário José Alves de Souza, há dois tipos de vacinas: a B19 que deve ser aplicada nas fêmeas de três a oito meses de idade; e a RB51 utilizada a partir dos nove meses. "A vacinação é obrigatória, por ser uma zoonose transmissível ao ser humano, caso este consuma o alimento contaminado".

O presidente do sindicato de Alto Garças, José Milton Breintenbach, considera o treinamento de extrema importância devido a periculosidade da doença. "A brucelose é contagiosa, por isso a vacina tem que ser aplicada por uma pessoa preparada".

Em Colniza, foram realizados dois treinamentos. De acordo com o presidente do sindicato, Antônio Reis de Melo, grande parte dos participantes dos cursos fizeram para reciclagem do conteúdo. "Tinham muitos trabalhadores rurais que precisavam renovar a certificação para aplicar a vacina".

Os cursos são ministrados por meio de parceria do Senar-MT e os sindicatos rurais municipais. Inicialmente estão previstos treinamentos em outras 10 localidades até a primeira semana de agosto, porém podem sofrer alteração de acordo com o acompanhamento dos casos registrados da Covid-19, em cada município.

A vacina contra brucelose deve ser aplicada em duas etapas ao longo do ano: a primeira de 1º de janeiro a 30 de junho e a segunda a partir de 1º de julho, e é uma exigência do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT). Dentre os prejuízos para o animal pela não vacinação estão o aborto, infertilidade das vacas, mortalidade de bezerros recém-nascidos e impedimento para exportar bovinos.

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