sexta-feira, 17 maio, 2024
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Estado de MT fica de fora da 2ª remessa de vacina contra dengue

Mais uma vez Mato Grosso ficou de fora da lista dos estados anunciados pelo Ministério da Saúde (MS) que irão receber doses da vacina contra a dengue. Nessa segunda remessa, mais 29 cidades vão receber o imunizante contra a doença nos próximos dias.

Até o momento, dez estados e o Distrito Federal já começaram a vacinar crianças, entre 10 e 14 anos, público-alvo neste momento e que apresenta o maior número de hospitalizações. A primeira remessa foi enviada pelo Ministério no último dia 8 deste mês.

No Estado, as notificações de dengue também avançam. Até o momento, já foram registrados 6.006 casos prováveis, quatro mortes confirmadas e outras duas em investigação. Há ainda 36 notificações prováveis de zika e 1.457 de chikungunya, todas doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.

Conforme painel de monitoramento do MS, o estado tem uma taxa de 161,5 casos de dengue por 100 mil habitantes, o que o deixa na 12ª posição do ranking nacional de incidência da doença.

De acordo com informações, a nova remessa do imunizante contra a arbovirose vai completar ao todo a lista de 521 municípios, com previsão de entrega na primeira quinzena de março. Segundo o MS, os municípios foram escolhidos para receber os primeiros lotes das vacinas por estarem localizados em áreas de com alta incidência da dengue tipo 2 (sorotipo 2), que provoca infecção mais grave da enfermidade. No Estado, além do tipo 2 também circula o sorotipo 1.

A imunização contra a dengue iniciou neste mês e está direcionada para crianças com idades entre 10 e 11 anos. Até o final deste ano, a distribuição da vacina Qdenga, nome comercial do imunizante, será expandida para abranger também adolescentes com idades entre 12 e 14 anos que residem nos 521 municípios contemplados.

Ainda, de acordo com o Ministério da Saúde, foram compradas 5,2 milhões de vacinas neste ano. Em 2025, serão mais 9 milhões. A restrição de regiões que vão receber a vacinação foi feita diante das dificuldades apresentadas para produção e oferta da vacina, elaborada pelo laboratório Takeda.

A vacina Qdenga teve o registro aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março de 2023. Em dezembro do ano passado, a pasta anunciou a incorporação do insumo no Sistema Único de Saúde (SUS). A garantia é de que a partir da entrega de mais carregamentos, a vacinação será ampliada pelo SUS.

MOBILIZAÇÃO NAS ESCOLAS – No combate à dengue, zika e chikungunya e de conscientização sobre o aumento de casos de dengue no Brasil, o governo federal realiza uma mobilização nas escolas públicas do país contra o mosquito Aedes aegypti. Em Mato Grosso, a iniciativa abrange 1.657 unidades escolares, segundo o Ministério da Saúde.

A ação faz parte da retomada do Programa Saúde na Escola, reestruturado em 2023 e marca a união de esforços dos Ministérios da Saúde e da Educação no combate ao mosquito. Serão 20 semanas de atividades e engajamento das comunidades escolares.

Uma das preocupações é a eliminação de focos do mosquito e reforçar seu papel de proteção junto à comunidade. Segundo o 3º Levantamento Rápido de Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) e o Levantamento de Índice Amostral (LIA) do Ministério da Saúde, 75% dos criadouros do mosquito da dengue estão nos domicílios, como em vasos e pratos de plantas, garrafas retornáveis, pingadeira, recipientes de degelo em geladeiras, bebedouros em geral, pequenas fontes ornamentais e materiais em depósitos de construção, como sanitários estocados, canos e outros.

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