terça-feira, 23 abril, 2024
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Covid: baixa adesão à 3ª dose e queda de proteção natural causam novo pico de casos e mortes no país

O número de infecções e mortes por Covid-19 aumentaram significativamente nos últimos dias. A diminuição da proteção natural contra o coronavírus, o surgimento de novas subvariantes e a baixa adesão às doses de reforço são algumas das razões apontadas por especialistas para explicar a nova onda.

“Nós já estamos há um tempo da última onda importante, que foi em janeiro, e isso faz com que os indivíduos infectados depois de quatro a seis meses já tenham uma proteção [natural] reduzida, por conta do tempo decorrido. [Além disso] O número de vacinados com três doses no país é baixo – o indivíduo protegido é aquele que tem três doses – e o surgimento das subvariantes BA.4 e BA.5 [também influenciou]”, explica o infectologista e diretor da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações), Renato Kfouri.

No primeiro mês de 2022, o país enfrentou uma disseminação acelerada da variante Ômicron (BA.1) e assistiu a média móvel de casos semanais aumentar para 190 mil. Segundo o Conass (Conselho Nacional de Secretários da Saúde), no início de fevereiro, em um único dia (3), o Brasil registrou 280 mil infectados.

A professora do departamento de microbiologia da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) Jordana Coelho dos Reis complementa dizendo que o surgimento de novas cepas com maior transmissibilidade é responsável pelas ondas de aumento.

“Desde o início da pandemia, vimos picos significativos, aqueles picos, com certeza, estão associados ao surgimento de uma nova variante de interesse, que se torna de preocupação a partir do momento que ela começa a causar quadros mais graves ou infecção”, esclarece a especialista.

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