Ao menos duas vítimas já procuraram a Polícia Civil de Alta Floresta para comunicar a prática de golpes de estelionato praticadas por um homem de 32 anos.
As informações de que várias pessoas foram vítimas de estelionato, começaram a surgir em vários grupos de aplicativos e agora já são comunicadas a Polícia Civil de Alta Floresta, porém, apesar do registro do B.O., até o momento não houve representação criminal por parte das vítimas, para que assim pudesse ser solicitado o pedido de prisão do golpista.
Entre os golpes aplicados, estão a compra e revenda de veículos sem o pagamento as vítimas, venda de imóvel e entre outras situações. Até o momento, oficialmente, os golpes aplicados somam R$ 470.000,00, mas especula-se que possa chegar a casa dos R$ 2 milhões.
O delegado municipal, Vinícius Nazário, destacou que até o momento duas vítimas procuraram a Polícia Civil, outras duas teriam cogitado comparecimento, mas até esta quinta-feira (23), não haviam comparecido.
No golpe registrado, a vítima alega que realizou a compra junto ao estelionatário de uma S-10, ano 2018, pagando R$ 170.000,00. Posteriormente, o suspeito teria lhe proposto um contrato jurídico para a negociação de uma casa localizada no bairro Cidade Alta, que seria de sua propriedade.
A vítima então repassou a S-10 pelo valor de R$ 170.000,00, como forma de pagamento, R$ 30.000,00 em dinheiro e ainda assumido uma dívida de R$ 120.000,00 com o antigo dono do imóvel, com o qual manteve contato e recebeu a confirmação do débito.
O valor total da negociação então ficou firmado em R$ 320.000,00. No dia dos fatos, estavam presentes duas testemunhas da vítima e ainda a esposa do estelionatário.
Porém, no dia 16 de setembro, a vítima recebeu a informação que o suspeito havia se separado da esposa e estaria em lugar incerto e sem contato.
A esposa do suspeito permanece no imóvel, ela nega que o negócio jurídico tenha sido feito, mesmo estando presente no dia que foi realizado.
Ela alega que não irá deixar o imóvel e que só irá desocupa-lo quando receber a quantia de R$ 150.000,00.
O caso segue em investigação e novas vítimas deverão procurar a polícia.
