quinta-feira, 2 maio, 2024
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Alta Floresta: divisão de homicídios diz que apurações sobre execuções estão avançadas

Em pouco menos de dois meses em Alta Floresta foram registrados cinco execuções. A Polícia Civil desvendou um dos casos, sendo o crime no apartamento 201, em um hotel na Avenida Ludovico da Riva Neto, região central da cidade. Paulo Cardoso Freitas, de 50 anos, levou pelo menos 12 tiros e morreu na hora. Dois dias depois o corpo do seu filho, Emanuel Santos Freitas, de 20 anos, foi encontrado, jogado à beira de um estrada na zona rural, também com marcas de tiro.

A investigação foi passada para a Divisão de Homicídios de Alta Floresta que dias depois em operação prendeu cinco pessoas, entre elas, dois suspeitos do crime sendo um deles o possível atirador e o outro sendo comparsa. Resta no entanto a confirmação se a morte do filho do garimpeiro tem ligação com a execução do pai. Contudo, nos bastidores policiais, não se descarta que os dois crimes possam ter sido cometidos por pessoas ligadas à facções.

Morte de jovem Mateus

O terceiro crime foi no mês de março quando o jovem Mateus Otoniel Franco de Lima, de 20 anos, foi sequestrado em uma rua no bairro Cidade Alta, torturado e morto com múltiplos golpes de objeto perfuro cortante. O corpo foi deixado jogado dentro do mato, à beira da rodovia MT-325, sentido Porto de Areia, a cerca de 10 quilômetros do núcleo urbano de Alta Floresta.

A Polícia Civil mantém as investigações em sigilo, mas garante que já ouviu várias pessoas e que o caso está bastante avançado, podendo ser elucidado a qualquer momento, apontando causa da morte e motivação do crime.

Corpo no Rio Brilhante

Um corpo foi encontrado na mesma semana em que Mateus Lima foi assassinado. A Politec coletou material e a Polícia Civil passou a investigar o caso. Informações essa semana apontam que trata-se de um morador do Setor Rio Brilhante, zona rural de Alta Floresta, vítima também de execução e que agora é apurada a motivação e se a autoria é a mesma dos outros crimes.

Carlos Eduardo

O caso mais recente de execução no município foi há quase duas semanas quando o corpo do também garimpeiro Carlos Eduardo, conhecido como Carlinhos, foi encontrado dentro de um pequeno córrego na zona rural de Alta Floresta.

Ele levou tiros na cabeça. Sua morte pode ter ligação com a tentativa de execução contra uma jovem de 23 anos, conhecida dele, vítima de tortura física e de pelo menos três disparos de arma de fogo na mesma noite. Ela no entanto, se fingiu de morta e quando os atiradores foram embora, levantou-se e saiu em busca de socorro.

Todos os casos são investigados pela Divisão de Homicídios da Delegacia Municipal de Polícia Civil de Alta Floresta.

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