domingo, 5 maio, 2024
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MT reduz desmatamento na Amazônia

Boletim do Instituto de Pesquisa Imazon alerta que o desmatamento na Amazônia aumentou 20% entre agosto de 2018 e abril de 2019. Neste período, o bioma perdeu 2.169 quilômetros quadrados (km²) de floresta. Dentre os estados que compõe a região, Mato Grosso ocupou a segunda colocação no ranking da devastação, respondendo por 502 km2 no mesmo período. Porém, apresentou uma redução de 22% se comparado a agosto de 2017 e abril de 2018, quando foram derrubados 647km2. 

Além de Mato Grosso, os estados com maior derrubada da floresta foram o Pará (787 km2), seguido do Amazonas (353km2) e de Rondônia com 287km2. Em toda região, no mesmo intervalo entre 2017 e o ano passado, foram 1807 km². O boletim foi divulgado no início desta semana. Já em abril deste ano, o Imazon constatou 195 km² de desflorestamento na Amazônia Legal. Trata-se de uma redução de 10% em relação ao mesmo mês em 2018 (217 km²).  

 

No mesmo mês, o desmatamento atingiu 60km2 da área no território mato-grossense. Em relação a abril de 2018, quando foram derrubados 109km2, houve uma queda de 45%. Entre os municípios considerados críticos, estão Aripuanã, Cláudia e Colniza. Também foram registrados desmatamento no projeto de assentamento (PA) Medalha Milagrosa, na unidade de conservação Guariba-Roosevelt e nas terras indígenas Sete de Setembro, Zoró, Kayabi (entre Mato Grosso e o Pará) e Karipuna (na divisa com Rondônia). 

Conforme o instituto, o período prolongado de chuvas intensas pode ter contribuído para esta queda, já que atrapalha as ações de desmatamento. No mês passado, a maioria do desmatamento (71%) ocorreu em áreas privadas ou sob diversos estágios de posse. O restante ocorreu em assentamentos (18%), unidades de conservação (10%) e terras indígenas (1%). 

A degradação florestal, prática relacionada ao corte seletivo das árvores ou queimadas, atingiu 102 km². Roraima lidera o ranking com 86% do total degradado, o equivalente a 88 km². Nos primeiros 15 dias de maio, a Amazônia perdeu o equivalente a 19 hectares por hora, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgados pelo jornal “O Estado de S. Paulo”. Esta é a pior avaliação em um mês de maio da última década. 

Já o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) emitiu nota informando que o Ministério do Meio Ambiente (MMA) trabalha em uma nova metodologia de alertas de desmatamento e busca desde o início da atual gestão uma ferramenta tecnológica que permita a detecção diária de desmatamentos por meio de imagens de alta resolução. 

Segundo a nota, uma ferramenta de monitoramento mais avançada permitiria ao Ibama e ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) atuar mais efetivamente nas unidades de conservação, principalmente nas que apresentam maior quantidade de alertas. Também estão planejadas operações de fiscalização contra o desmatamento ilegal nas áreas críticas da Amazônia. 

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