quinta-feira, 10 outubro, 2024
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Governo prevê assumir controle da BR-163 até abril; R$ 1,6 bilhão para a duplicação do trecho de Nova Mutum ao Posto Gil

O Governo do Estado espera assumir, de fato, a concessão da BR-163 até o final de abril.

A informação é do governador Mauro Mendes (União), que reforçou que Mato Grosso já concluiu todas as etapas e aguarda apenas a formalização do aceite por parte da Caixa Econômica Federal. 

“A Caixa Econômica aprovou de palavra, verbalmente… Tem mostrado muito boa vontade, mas tem um processo de formalização que demora muito. O Banco do Brasil já aprovou, todos os bancos já aprovaram formalmente. Estamos na expectativa de que, no fim de março, começo de abril, possamos ter essa aprovação. Aí, sim, o Governo vai assumir a CRO”, explicou. 

O chefe do Executivo Estadual, inclusive, afirmou que já está preparado para fazer os investimentos necessários.

Inicialmente, segundo ele, será aportado o montante de R$ 1,6 bilhão para a duplicação do trecho que vai de Nova Mutum até o Posto Gil, no Norte do Estado. 

“Estamos preparados para fazer os investimentos e começar a duplicação, inicialmente, no trecho Nova Mutum ao Posto Gil e, posteriormente, nos demais trechos. Serão R$ 1,6 bilhão de aporte inicial, para resolver, definitivamente, o maior gargalo da região”, disse.

Por meio da MT Par, o Governo de Mato Grosso comprou as cotas de participação da Odebrecht Transport e assumiu as dívidas contraídas pela Rota do Oeste, para a duplicação de 120 km da BR-163, entre Itiquira e Rondonópolis, na região Sul do Estado. 

Entretanto, diante dos investimentos que ainda serão realizados para que a duplicação da estrada seja concluída, o Governo busca a renegociação dessas dívidas.  

Conforme a proposta apresentada pelo Estado, nos próximos dois anos, serão investidos R$ 1,2 bilhão para a conclusão das obras, no trecho mato-grossense da BR-163, com recursos próprios.  

Desse valor, R$ 300 milhões já estão no caixa da empresa estadual, enquanto o restante dos valores será repassado pelo Estado, segundo previsão orçamentária. 

“O Governo tem se empenhado muito para resolver esse problema da 163. […] Foi um longo caminho, uma longa trajetória, e estamos chegando ao final com todas essas etapas vencidas. A última foi o Banco Pine, que deu um suador danado: foram três meses para que esse baco aceitasse. Vencemos isso, e imaginávamos que estava tudo pronto para assinar o contrato e assumir. Aí, apareceu a Caixa Econômica”, completou o governador.

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