Uma denúncia registrada no final da tarde de ontem, segunda-feira (06), junto a Polícia Militar de Alta Floresta deverá apurar um possível caso de assédio sexual ocorrido na Escola Militar Dom Pedro II – Vitória Furlani da Riva, em Alta Floresta.
De acordo com ocorrência, a familiar de uma aluna de 13 anos foi chamada para participar de uma reunião de emergência na escola.
No local, encontrou outros pais de alunos e todos ficaram sabendo que suas filhas teriam sido vítimas de assédio sexual por um professor, que já foi afastado das suas funções.
A direção da escola realizou uma ata com os depoimentos das alunas que teriam sido assediadas, para que ficasse registrado o que teria ocorrido. A menos oito alunas foram ouvida. A direção da escola repudia qualquer ato de assédio na unidade.
Conforme apurado, o professor em questão atuou na escola por duas semanas e no período, conforme as alunas, houve situações de assédio que iam desde carinhos em ombros, pernas, olhares e situações em que ele chamava alunas ao quadro para resolver atividades, quando teria se aproveitado para se aproximar e tocar suas nádegas.
As alunas ouvidas relataram que o tratamento era diferenciado com os meninos da sala, quando requisitado faria pouca questão de ir até a carteira e quando ia, ficava afastado.
Tenente Coronel Evandro, diretor da Escola, destacou em entrevista à TV Nativa, que durante a ocorrência dos fatos, estava em viagem a capital Cuiabá e assim que retornou foi informado da situação, já tomando as providências para apurar a conduta do profissional e o que ocorreu.
“Foram feitas atas das oitivas das alunas e já na segunda-feira (06), chamamos os pais, para ouvir os pais e explicarem o que aconteceu com os filhos deles aqui na escola”, disse Tenente Coronel Evandro.
De acordo com ele, foram várias alunas que procuraram a direção e contando sobre o mesmo assunto. “Tomamos todas as providências, porque a escola não admite isso, procuramos a DRE (Diretoria Regional de Educação), o órgão regido pela SEDUC no município e informamos sobre o que vinha ocorrendo e deverá ouvir o professor e os pais, para que seja adotado todo procedimento legal”, pontuou.
Tenente Coronel Evandro destacou que a Escola Militar sempre está atenta a tudo que acontece na unidade e que não ficará omissa a situação registrada, para apurar o que de fato ocorreu.
O professor já foi afastado da unidade e ficará à disposição da Diretoria Regional de Educação.