quinta-feira, 18 abril, 2024
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Sintep-MT convoca educadores para Conselho de Representantes e paralisação dia 16 de maio

O próximo Conselho de Representantes do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) será nos dias 14 e 15 de maio, na sede central do Sindicato, em Cuiabá. Na pauta debatem os desafios contra o desrespeito dos governos estadual e municipais aos direitos dos profissionais da educação. Este mês, data-base da rede estadual, a luta foi intensificada com paralisação no dia 16 de maio, para cobrar do governo Mauro Mendes o cumprimento da recomposição salarial, de no mínimo 21,52%.

“Estamos em busca de um canal de conversação e negociação com o governo para tratar de pautas prioritárias e outras permanentes da categoria. O governador afirma que está aberto a negociar. Vamos cobrar para que isso se configure na prática e avance no cumprimento da recomposição do Piso Salarial Profissional Nacional”, destaca o presidente do Sintep-MT, Valdeir Pereira, sobre a paralisação.

A recomposição salarial cobrada na rede estadual tem sido comum também aos trabalhadores da educação nas redes municipais. Contudo, a convocação é para a participação massiva dos trabalhadores das unidades escolares estadual, para fortalecer a luta e organizar a paralisação do dia 16 de maio. 

Desde de janeiro de 2022, o Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) foi corrigido em 33,24%, após dois anos sem nenhuma valorização. O percentual tem como base o valor do custo aluno ano repassado pelo Fundeb. O piso nacional, agora de R$ 3.845,63, é o balizador para a correção dos pisos salariais em todo o país. 

No caso de Mato Grosso, o valor do piso salarial estadual sempre esteve acima do nacional. O resultado da luta histórica dos trabalhadores da educação. Contudo, ao longo dos quatro anos de governo Mauro Mendes, essa valorização foi perdida. “Hoje o piso salarial está com valor menor do que o nacional. Nossa luta é para que o governo equipare o valor estadual aos R$ 3.845,63. Por isso, a recomposição mínima de 21,52%”, esclarece o presidente Valdeir.

Durante o Conselho de Representantes os desafios salariais da rede estadual e redes municipais, como o desmonte pedagógico da educação pública estarão em debate. Porém, serão destaque a oferta da profissionalização dos funcionários de escolas públicas, o empobrecimento dos aposentados e pensionistas da educação, após o confisco previdenciário, que retirou 14% da remuneração do segmento, e as eleições do Sintep-MT 2022.

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