Uma professora da Escola Estadual Teotônio Carlos da Cunha Neto, em Confresa (1.160 km a nordeste de Cuiabá), denunciou ter sido alvo de ameaças por parte de alunos do ensino fundamental em um grupo de WhatsApp, na última quinta-feira (21).
No grupo, composto por estudantes de 11 e 12 anos, os adolescentes expressaram descontentamento com as cobranças da docente relacionadas ao conteúdo ministrado em sala de aula e às atividades propostas. As mensagens, no entanto, foram além da reclamação: os alunos passaram a discutir formas de retaliação contra a professora.
Entre as mensagens trocadas, chegaram a sugerir que poderiam sequestrá-la, arrancar seus olhos e até sua pele. Outro estudante citou a possibilidade de colocar laxante ou mesmo veneno na água da educadora. A gravidade do caso levou a professora a registrar boletim de ocorrência, que agora está sob apuração das autoridades.
Esse episódio chama atenção para a violência no ambiente escolar. Nos últimos anos, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público (Sintep-MT) têm demonstrado preocupação nos casos de agressões verbais, físicas e ameaças contra professores.
