quinta-feira, 28 março, 2024
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Simulação sobre casos de aftosa mobiliza técnicos de todos os estados em MT

Como identificar os sinais de uma doença já erradicada no Estado há 26 anos? Como combater um vírus que é um dos principais inimigos da cadeia da bovinocultura e suinocultura do país? São a essas perguntas que o Exercício Simulado de Emergências Zoosanitárias, promovido pelo Indea-MT e pelo Ministério da Agricultura no município de Juscimeira (160 km de Cuiabá), busca responder.

De 30 de julho a 5 de agosto, autoridades de defesa agropecuária e médicos veterinários dos 26 estados da federação e do Distrito Federal, além da Bolívia e do Paraguai, se reúnem para oficinas de controle de trânsito, vigilância, eliminação de foco, epidemiologia, biossegurança, comunicação e preparo de mostras.

Nesta segunda-feira (1º) será realizado o caso fictício de febre aftosa, no qual as equipes terão que atender conforme o plano de contingência atualizado em 2020. Os agentes realizaram as investigações, fazem buscas por animais doentes nas propriedades e montarão barreiras sanitárias para conter a saída de animais infectados até a completa eliminação do foco e reestabelecimento da condição sanitária.

Na abertura do evento, a presidente do Indea, Emanuele Almeida, destacou a importância do fortalecimento do serviço veterinário oficial de Mato Grosso, e para que as equipes realizem na prática ações de urgência, a fim de evitar a disseminação de doenças, não só como a febre aftosa, mas a influenza aviária ou a peste suína clássica ou africana.

“Tendo em vista o plano estratégico de Mato Grosso, do qual Indea faz parte, é de suma importância que as autoridades que estão aqui nos observando presenciem o efetivo trabalho de fortalecimento que vem sendo realizado em todo Estado, nos preparando para alcançar a condição de livre de febre aftosa sem vacinação, para quando formos pleitear a certificação de zona livre de febre aftosa sem vacinação”.

O superintendente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento em Mato Grosso (Mapa), José Guaresqui, destaca que já viu rebanhos sendo dizimados no Espírito Santo, estado natal ele, com a febre aftosa e decadência dos produtores com rebanhos mortos pela doença.

Depois da vacinação contra o vírus e a eliminação no país, a economia da bovinocultura aumentou. O país tem um rebanho de 225 milhões de cabeças e Mato Grosso é o maior produtor com mais de 32 milhões de animais.

“Mesmo com várias áreas indo para grãos, a pecuária de corte tem uma importância econômica forte em Mato Grosso. Com a retirada da vacina, as exportações devem aumentar, atender novos mercados emergentes”.

Na América do Sul e Caribe, apenas a Venezuela não tem status de zona livre de febre aftosa. Contudo, o risco do vírus entrar no Brasil, proveniente do país vizinho tem risco mínimo, pois a região de fronteira é cercada por região de floresta, o que dificulta o transporte de gado daquele país para cá.

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