sexta-feira, 19 abril, 2024
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Representantes do Programa REM visitam propriedades da pecuária assistidas pelo ICV em Alta Floresta e Paranaíta

Representantes dos financiadores do Programa REM visitaram duas propriedades de médio porte envolvidas com pecuária, em Alta Floresta e Paranaíta, para conhecer melhor os trabalhos coordenados pelo Instituto Centro de Vida (ICV) e pelos seus parceiros, como a Campo S/A e a RestaurAgro.

As atividades são referentes ao projeto Conect@gro, que atende 15 propriedades na Amazônia mato-grossense e tem como um dos objetivos aliar a conservação do meio ambiente com o desenvolvimento econômico das propriedades.

“Eles têm o objetivo de vistoriar o que está acontecendo no chão, os resultados que a gente tem alcançado. Por outro lado, também prospectar para o futuro, se vamos ter continuidade e se a continuidade vai se dar nos moldes em que a gente está trabalhando hoje”, explicou o coordenador do programa de Incentivos Econômicos para Conservação do ICV, Renato Farias.

O projeto é financiado pelo Programa REM, executado em parceria com o Governo do Estado de Mato Grosso, o Banco de Desenvolvimento (KfW) Alemão, e a Secretaria de Negócios, Energia e Estratégia Industrial (BEIS) do Reino Unido.

O gerente de portfólio do KfW, Klays Koenhlein, explicou as visitas de monitoramento fazem parte do programa para vistoriar o andamento dos projetos executados e, a partir disso, discutir os desafios e fazer o planejamento para a próxima fase.

“A nossa visita foi além do esperado. A gente sabe mais ou menos como funcionam os projetos que o programa REM financia, mas a gente nunca vê na prática. A gente recebe os relatórios e fica tudo muito teórico, mas na prática a gente vê que tem muita gente por trás disso, que fazem um esforço muito grande e isso para nós é muito gratificante.”

Expansão

Conforme explicou o consultor técnico do ICV, Eduardo Florence, o projeto surgiu a partir da percepção de uma demanda de falta de assessoria técnica nas fazendas. Então, nasceu a ideia de criar um programa para capacitar técnicos para disseminar conhecimentos sobre gestão e boas práticas de sustentabilidade.

“Existe uma dicotomia culturalmente de que a parte ambiental atrapalha o processo financeiro, e a gente não vê assim, a gente vê que é justamente ao contrário. A adequação ambiental é propriedade é extremamente importante para habilitar aquela propriedade à comercialização”, disse.

Hoje, 15 propriedades são assistidas e colocam em prática as técnicas para seu desenvolvimento. O projeto também tem diversos estagiários que atuam em campo, por meio de uma parceria com o Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) e a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). A ideia é disseminar a ideia da sustentabilidade conectada à gestão.

“Existe um ponto nesse projeto que é crucial para nós. Boa parte do pessoal é estagiário de universidade. Porque a base desse projeto é a formação para novos projetos, para a expansão deles, até para ser uma motriz para outros”, disse Renato Farias.

Projeto Conect@gro

Tornar a pecuária da Amazônia mato-grossense mais produtiva, rentável e capaz de garantir a preservação da floresta amazônica é o principal foco do projeto Conect@gro, que atende 15 propriedades de médio porte, com tamanho médio de 600 hectares na região. Ao total, somará mais de 9 mil hectares com melhorias técnicas na produção e na gestão da propriedade.

As atividades do projeto abarcam diversas áreas: gestão do negócio, planejamento de produção, capacitação, manejo de pastagens, suplementação alimentar, recuperação de áreas degradadas e outras.

O projeto é implementado pelo Instituto Centro de Vida (ICV), em parceria com Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), do Grupo de Estudos da Pecuária Integrada da Universidade Federal de Mato Grosso (GEPI/UFMT), Universidade Federal de Goiás, Sicredi, Embrapa Agrossilvipastoril e Campo S/A.

O projeto é financiado pelo Programa REM, executado em parceria com o Governo do Estado de Mato Grosso, Banco de Desenvolvimento (KfW) Alemão e a Secretaria de Negócios, Energia e Estratégia Industrial (BEIS) do Reino Unido, e tem como gestor financeiro o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio).

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