Foi realizado ontem, segunda-feira (15), um manifesto por parte de Agentes Comunitários de Saúde e de Endemias de Alta Floresta, a concentração ocorreu em frente à sede da prefeitura municipal.
O manifesto serviu para cobrar do poder público o cumprimento do piso salarial instituído por Lei Federal. Segundo os agentes, houve um repasse ao município, mas este não foi concedido aos agentes de saúde e de endemias, que resolveram cobrar o retroativo relativo a junho.
Com a nova legislação, a remuneração dos agentes passou dos atuais R$ 1.714,86 para R$ 2.424,00, aumento real de R$ 709,14. A medida cumpre determinação da Emenda à Constituição (EC) 120/2022 que trata de reajuste no piso das duas categorias em todo o país, a ser realizado com recursos da União.
Porém, em Alta Floresta, os servidores não receberam este reajuste. Conforme a agente de saúde Rosana Gomes, o objetivo do manifesto e garantir o pagamento do que já está previsto em lei aprovada em maio de 2022.
“O que a gente está tendo embate aqui é por causa do que? Se teve esse aumento do piso, vai ter um impacto na folha e a gente poderia até estar tendo que escolher entre ficar só com o piso ou como servidor estatutário. A gente não vai abrir mão de nenhum dos nossos benefícios já adquiridos por meio do PCCS. A gente quer a efetivação do nosso piso e também o retroativo desde maio”, disse.
Conforme a servidora, há um embate entre ser estatutário ou voltar a ser celetista, ou seja, ser servidor do governo federal e não mais fazer parte do quadro da prefeitura.
*com informações de Arão Leite – TV Nativa